segunda-feira, 29 de outubro de 2012

O que é alergia?



Alergia ou reação de hipersensibilidade é uma resposta imunológica exagerada, que se desenvolve após a exposição a um determinado antígeno (substância estranha ao nosso organismo) e que ocorre em indivíduos
suscetíveis (geneticamente) e previamente sensibilizados.

Causas

Principais agentes que provocam alergia ou hipersensibilidade
Ácaros e baratas
Mofo (fungos)
epitélio (pele) e pelos de animais (gatos e cães)
Esporos de fungos e pólens de flores
Alimentos
Medicamentos.

Tipos
Alimentar
Leite de vaca
Ovos
Amendoim
Soja
Peixes e frutos do mar
Nozes
Pele

Manifesta-se com lesões e coceira intensa. Em alguns casos, pode ser muito grave, acometendo o corpo inteiro.

Nariz
A inflamação alérgica da mucosa do nariz, conhecida como rinite alérgica, pode ocorrer de forma repetida. Sua principal causa são os alérgenos inalantes, como ácaros e poeira doméstica.

Vias respiratórias
A asma é uma doença acompanhada de inflamação alérgica das vias respiratórias. Também é conhecida como bronquite alérgica ou bronquite asmática. É provocada, principalmente, por:

Alérgenos e irritantes
Infecções de vias aéreas
Exercício físico inadequado
Refluxo gastro-esofágico
Medicações e alimentos
Causas emocionais, como a ansiedade.
Ocular

A conjuntivite alérgica é a alergia mais comum, provocando irritação, vermelhidão, coceira e lacrimejamento dos olhos.

Óleo de coco emagrece?


Se tem um óleo que pode ser considerado o queridinho do momento, é o de coco extravirgem. Extraído do fruto maduro, ele virou febre principalmente entre aqueles que desejam se livrar de vez das dobras que teimam em se espalhar por diversas partes do corpo.

Para pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a UFRJ, todo esse auê é compreensível. Eles prescreveram uma dieta de manutenção de peso a 30 homens com um grau de obesidade leve. Enquanto metade consumiu 1 colher de sopa cheia de óleo de coco todo santo dia, a outra teve de engolir óleo de soja, na mesma porção.

Em 45 dias, o resultado agradou: apesar de o óleo proveniente da fruta ser cheio de gordura saturada e calorias, ele ajudou a reduzir o índice de massa corporal, o volume de gordura e a circunferência na cintura de quem o incorporou à dieta. Além disso, contribuiu para o aumento de massa magra, ou seja, músculo puro. "Há o caso de um paciente que perdeu cerca de 7 quilos", revela a nutricionista Christine Erika Vogel, uma das responsáveis pela investigação.

De acordo com a especialista, o óleo auxiliaria no emagrecimento porque carrega um tipo de gordura conhecido como triglicerídeo de cadeia média, com destaque para o ácido láurico. E esse tal de ácido láurico gera energia na célula de forma acelerada. "As outras versões precisam de uma enzima para realizar esse processo, acumulando-se mais facilmente na forma de gordura corporal", explica. Na prática, o óleo de coco turbinaria o gasto energético, favorecendo, assim, a degola dos pneus.

As qualidades desse derivado do coco não se resumem à sua capacidade de botar lenha no metabolismo. "Assim como outros óleos e gorduras, o produto derivado da fruta retarda o tempo de esvaziamento gástrico, proporcionando maior sensação de saciedade", diz a nutricionista Andréia Naves, que é diretora da VP Consultoria Nutricional, em São Paulo.

Dessa forma, a quantidade de comida que vai ao prato ao longo do dia tende a ser menor - seria o fim dos ataques desenfreados de gula sem tanto sacrifício. "Aliado a uma alimentação equilibrada e à prática regular de atividade física, esse efeito auxiliaria no emagrecimento", avalia Andréia.

Para Ana Carolina Gagliardi, nutricionista do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas de São Paulo, o Incor, não há dúvidas sobre o poder das gorduras em deixar a barriga empanturrada. "Ainda assim, o papel do óleo de coco no processo de perda de peso é muito controverso", pondera. "É que as pessoas que o consumiram durante os estudos também seguiram uma dieta com restrição de calorias. Por si só, isso já torna o emagrecimento presumível."

"Realmente, não adianta ingerir o óleo de coco e exagerar nos salgados, nas frituras e nos doces. Não há milagres. Para emagrecer, é preciso mudar o estilo de vida", concorda Christine, pesquisadora da UFRJ. Só para constar, cada grama de óleo de coco reúne 9 calorias. Portanto, incorporá-lo à dieta sem providenciar mudanças no restante do cardápio não fará com que o ponteiro da balança tombe.

"A recomendação é que 25 a 30% de nossa alimentação seja composta de gorduras, sendo que no máximo 7% devem vir das saturadas, como as presentes no óleo de coco. Então, quem usar o ingrediente precisa investir em alterações na rotina, como preferir carne magra e tomar leite desnatado", avisa a nutricionista Ana Carolina.

Extravirgem ou refinado?
Se bater a dúvida, opte pelo primeiro sem pestanejar. "A versão extravirgem é obtida da carne do coco maduro, que pode ser fresco ou seco", conta Bruna Murta, nutricionista da rede Mundo Verde, em São Paulo. "Nesse processo, não são empregados solventes químicos nem altas temperaturas. "Por outro lado, o produto refinado, ou virgem, apresenta perda de uma parte dos antioxidantes. "Por isso, seus benefícios são comprometidos", conclui Bruna.

Polêmica à vista
Além do aspecto da saciedade, os outros benefícios relacionados ao óleo de coco não são vistos com tanta empolgação por uma boa parte de especialistas, já que o fato de ser formado por gorduras saturadas do tipo triglicerídeo de cadeia média não é considerado exatamente uma grande vantagem.

"De fato, eles são processados com maior rapidez. Mas gerar energia não é o mesmo que dissipá-la como calor", informa Rosana Radominski, endocrinologista e presidente do Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. "Ela pode ser usada para ajudar a acumular gordura no corpo, caso a ingestão calórica seja maior do que o gasto."

O também endocrinologista Alfredo Halpern, do Hospital das Clínicas de São Paulo e autor do livro A Nova Dieta dos Pontos para Crianças e Adolescentes, recém-lançado por SAÚDE, vai na mesma toada: "Talvez a gordura saturada de cadeia média possa fazer menos mal do que a de cadeia longa. Daí a dizer que emagrece é absurdo. Ela engorda tanto quanto as outras".

É bom frisar que rechear a mesa com alimentos gordurosos merece atenção redobrada não só porque dispara o risco de obesidade, epidemia que está por trás de uma série de doenças - de males cardiovasculares a câncer. A digestão vagarosa, por exemplo, pode ser um problema para certas pessoas. "Uma dieta rica em gordura é capaz de piorar os sintomas de quem já sofre com um processo digestivo mais lento ou tem histórico de refluxo", conta o gastroenterologista Ricardo Barbuti, que integra a Federação Brasileira de Gastroenterologia.

Outro grupo que deve pensar duas vezes antes de regar sem pudor os pratos com óleo de coco é o de pacientes diagnosticados com esteatose hepática, quando o fígado entra num processo de engorda. "Devido à sua composição, o alimento pode aumentar a dimensão do problema", esclarece a nutricionista Andréia Naves.

Camuflado no prato
Não tem jeito: nem todo mundo é fã do sabor pronunciado da fruta. Se for desse time, anote a dica: "Antes de refogar os alimentos, deixe o óleo por mais tempo em fogo brando para que o aroma se dissipe", aconselha a nutricionista Christine Erika Vogel, da UFRJ. Caso queira temperar saladas, o óleo pode ser misturado ao azeite. Já em pratos com peixes e frutos do mar, seu sabor entra como um excelente complemento.

E o coração?
Além de notar a redução de peso dos voluntários, os cientistas da UFRJ encontraram evidências de que o óleo de coco extravirgem ajudou a elevar as taxas do HDL, o bom colesterol, e freou o desenvolvimento do LDL, um algoz do peito. "Alguns estudos já demonstraram que os triglicerídeos de cadeia média reduzem a produção de uma lipoproteína chamada VLDL, associada ao aumento do LDL", lembra a pesquisadora Christine.

Mas está aí outro tema que incita um acalorado debate. É que a gordura saturada, independentemente de ser de cadeia média ou longa, é reconhecida por aumentar os dois tipos de colesterol, especialmente aquele que ameaça a saúde. "Logo, o óleo de coco não é indicado nem para prevenir nem para tratar doenças cardiovasculares. Pior do que esse tipo de gordura, só a trans, já que estimula a produção de LDL e reduz o HDL", adverte Ana Carolina, do Incor.

Justamente por suscitar dados contraditórios, não é de surpreender que os especialistas concordem em um ponto: é preciso colocar o óleo de coco no centro de outros estudos antes de considerá-lo a última palavra no que diz respeito ao emagrecimento. "Outras variáveis devem ser investigadas e mais pesquisas são necessárias para corroborar a tese de que ele é mesmo um aliado da boa forma", diz Mariana Del Bosco, nutricionista da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica.

Agora, quem quiser testar seus efeitos pró-emagrecimento antes que os pesquisadores batam o martelo deve se restringir a 2 colheres de sopa diárias. "Comece consumindo uma quantidade pequena para evitar desconfortos gastrointestinais como náuseas, cólicas e diarreia", indica Bruna Murta, nutricionista da rede Mundo Verde, na capital paulista.

As doses caem bem antes das principais refeições - para estimular logo a saciedade - ou adicionadas a saladas, pratos quentes, molhos, massas, sucos e shakes. Caso opte pelas cápsulas, saiba que são necessárias 12 delas para conquistar os possíveis efeitos de 1 colher de sopa do óleo de coco. Você decide.

Alimentos que eliminam a gordura



Confira os alimentos que eliminam a gordura presente em nosso corpo.

Pera 

Ela tem seu mérito e não só a popular maçã - na hora de enxugar os quilos extras. Pesquisa do Instituto de Medicina Social da Universidade do Rio Janeiro -- e publicada no o Journal of Nutrition, uma das mais respeitadas revistas americanas sobre nutrição -- mostrou que as mulheres que comeram três peras por dia durante 12 semanas consumiram menos calorias e perderam mais peso do que as que não ingeriram nenhuma fruta. O estudo foi feito com 411 voluntárias entre 30 e 50 anos.

A pera tem a grande vantagem de ser bem fibrosa. Concentra, em média, 3 gramas de fibras totais por 100 gramas - quase o dobro da maçã, que fornece 1,6 grama, afirma a nutricionista Tânia Rodrigues, diretora da RGNutri Consultoria Nutricional, de São Paulo. Além disso, o consumo de uma unidade representa 12% da necessidade diária de fibras, que é de aproximadamente 25 gramas por dia. Ela também é grande fonte de fibras insolúveis, que estão relacionadas à prevenção de prisão de ventre e de doenças como diverticulite e câncer de cólon, completa Tânia.


Grapefruit e suas irmãs 

Quer uma razão para reverenciar essa fruta? Ingerir metade de uma grapefruit ou tomar seu suco antes de cada refeição pode ajudar na perda de até meio quilo por semana, mesmo que você não mude absolutamente nada na sua dieta. Foi essa a conclusão a que chegaram os pesquisadores da Scripps Clinic, na Califórnia, uma rede de serviços de saúde sem fins lucrativos e que investe pesado em estudos. Eles acompanharam 100 obesos por 12 semanas.

Passado esse período, descobriram que componentes da fruta ajudam a regular a produção de insulina, um hormônio que está intimamente ligado ao estoque de gordura. Níveis baixos de insulina também contribuem para afastar o apetite por mais tempo quando os índices estão elevados, o hormônio estimula o hipotálamo, região do cérebro que, entre outras funções, regula a fome. Se anda difícil encontrar grapefruit na sua cidade, aposte em duas outras variedades: a laranja-pêra e a laranja-bahia. A sugestão é de Vanderlí Marchiori, nutricionista e fitoterapeuta, de São Paulo. Elas contêm os mesmos compostos e atuam da mesma forma no emagrecimento, garante.


Banana verde 

Verdade. Nesse estágio, ela faz a balança se render graças a um amido resistente que ainda marca presença no macarrão integral, no feijão branco, na lentilha, na cevada e no pão com grãos integrais, que têm alto poder de saciedade. Esse efeito ficou mais do que comprovado em uma pesquisa americana realizada pela Universidade do Estado de Louisiana e publicada no Journal of Obesity.

De acordo com o estudo, esse amido estimula hormônios que fazem o organismo se sentir satisfeito e sinalizam que é hora de parar de comer. O amido resistente também promove um aumento do peristaltismo intestinal, que pode diminuir a absorção de nutrientes e, consequentemente, de calorias, afirma a nutricionista Luci Uzelin, coordenadora de nutrição do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Outro dado: um pequeno estudo da Universidade do Colorado revelou que a queima de gordura foi 23% maior entre os pacientes que incluíram alimentos ricos nesse amido. Dá para comer banana verde? Sim. Você encontra receitas ótimas na internet ou no livro Yes, nós temos Bananas (editora Senac), de Heloísa de Freitas Valle, uma das pioneiras no uso da fruta verde como ingrediente principal de vários pratos.


Amêndoas 

Esta também é de cair o queixo: um farto punhado de amêndoas, cheia de gorduras -- benéficas, diga-se -- é capaz de reduzir o peso. E não só ele: a barriga também! Isso é o que mostra um estudo realizado no City of Hope National Medical Center in Duarte, Califórnia, nos Estados Unidos, e publicado no International Journal of Obesity. Em seis meses, os pacientes que adotaram diariamente 84 gramas da fruta oleaginosa (cerca de 70 unidades!) reduziram 18% do peso e 14% da medida na cintura.

O colesterol ruim (LDL) também diminuiu 15% e os triglicérides, 29%. O grupo que se deliciou com as amêndoas perdeu também 56% a mais de gordura corporal em comparação com a turma que ingeriu o mesmo número de calorias na forma de carboidratos complexos, que estão nos cereais integrais, no arroz, nos pães, nas massas e nas batatas. Além das fibras, que afastam a fome por mais tempo, a amêndoa contém ômega-3, gordura do bem que ajuda a estimular os hormônios da saciedade, afirma a médica ortomolecular Heloísa Rocha, do Rio de Janeiro.

Também é riquíssima em vitamina E, que regula os hormônios sexuais tanto no homem como na mulher. Nele, a amêndoa  facilita a formação de massa magra. E, quanto mais massa magra, maior a queima de gordura. Nela, o mesmíssimo amido resistente evita o estoque das células gordurosas. Ou seja, o peso despenca.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

4 frutas que ajudam a perder peso

As frutas ajudam a perder peso.


Conheça as frutas que te fazem perder peso, onde a sua saúde estará sempre em alta.

Pera 
Ela tem seu mérito e não só a popular maçã - na hora de enxugar os quilos extras. Pesquisa do Instituto de Medicina Social da Universidade do Rio Janeiro -- e publicada no o Journal of Nutrition, uma das mais respeitadas revistas americanas sobre nutrição -- mostrou que as mulheres que comeram três peras por dia durante 12 semanas consumiram menos calorias e perderam mais peso do que as que não ingeriram nenhuma fruta. O estudo foi feito com 411 voluntárias entre 30 e 50 anos.

 A pera tem a grande vantagem de ser bem fibrosa. Concentra, em média, 3 gramas de fibras totais por 100 gramas - quase o dobro da maçã, que fornece 1,6 grama, afirma a nutricionista Tânia Rodrigues, diretora da RGNutri Consultoria Nutricional, de São Paulo. Além disso, o consumo de uma unidade representa 12% da necessidade diária de fibras, que é de aproximadamente 25 gramas por dia. Ela também é grande fonte de fibras insolúveis, que estão relacionadas à prevenção de prisão de ventre e de doenças como diverticulite e câncer de cólon, completa Tânia.


Grapefruit e suas irmãs
Quer uma razão para reverenciar essa fruta? Ingerir metade de uma grapefruit ou tomar seu suco antes de cada refeição pode ajudar na perda de até meio quilo por semana, mesmo que você não mude absolutamente nada na sua dieta. Foi essa a conclusão a que chegaram os pesquisadores da Scripps Clinic, na Califórnia, uma rede de serviços de saúde sem fins lucrativos e que investe pesado em estudos.

 Eles acompanharam 100 obesos por 12 semanas. Passado esse período, descobriram que componentes da fruta ajudam a regular a produção de insulina, um hormônio que está intimamente ligado ao estoque de gordura. Níveis baixos de insulina também contribuem para afastar o apetite por mais tempo quando os índices estão elevados, o hormônio estimula o hipotálamo, região do cérebro que, entre outras funções, regula a fome. Se anda difícil encontrar grapefruit na sua cidade, aposte em duas outras variedades: a laranja-pêra e a laranja-bahia. A sugestão é de Vanderlí Marchiori, nutricionista e fitoterapeuta, de São Paulo. Elas contêm os mesmos compostos e atuam da mesma forma no emagrecimento, garante.


Banana verde 
Verdade. Nesse estágio, ela faz a balança se render graças a um amido resistente que ainda marca presença no macarrão integral, no feijão branco, na lentilha, na cevada e no pão com grãos integrais, que têm alto poder de saciedade. Esse efeito ficou mais do que comprovado em uma pesquisa americana realizada pela Universidade do Estado de Louisiana e publicada no Journal of Obesity.

 De acordo com o estudo, esse amido estimula hormônios que fazem o organismo se sentir satisfeito e sinalizam que é hora de parar de comer. O amido resistente também promove um aumento do peristaltismo intestinal, que pode diminuir a absorção de nutrientes e, consequentemente, de calorias, afirma a nutricionista Luci Uzelin, coordenadora de nutrição do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Outro dado: um pequeno estudo da Universidade do Colorado revelou que a queima de gordura foi 23% maior entre os pacientes que incluíram alimentos ricos nesse amido. Dá para comer banana verde? Sim. Você encontra receitas ótimas na internet ou no livro Yes, nós temos Bananas (editora Senac), de Heloísa de Freitas Valle, uma das pioneiras no uso da fruta verde como ingrediente principal de vários pratos.


Amêndoas 
Esta também é de cair o queixo: um farto punhado de amêndoas, cheia de gorduras -- benéficas, diga-se -- é capaz de reduzir o peso. E não só ele: a barriga também! Isso é o que mostra um estudo realizado no City of Hope National Medical Center in Duarte, Califórnia, nos Estados Unidos, e publicado no International Journal of Obesity. Em seis meses, os pacientes que adotaram diariamente 84 gramas da fruta oleaginosa (cerca de 70 unidades!) reduziram 18% do peso e 14% da medida na cintura.

 O colesterol ruim (LDL) também diminuiu 15% e os triglicérides, 29%. O grupo que se deliciou com as amêndoas perdeu também 56% a mais de gordura corporal em comparação com a turma que ingeriu o mesmo número de calorias na forma de carboidratos complexos, que estão nos cereais integrais, no arroz, nos pães, nas massas e nas batatas. Além das fibras, que afastam a fome por mais tempo, a amêndoa contém ômega-3, gordura do bem que ajuda a estimular os hormônios da saciedade, afirma a médica ortomolecular Heloísa Rocha, do Rio de Janeiro.

 Também é riquíssima em vitamina E, que regula os hormônios sexuais tanto no homem como na mulher. Nele, a amêndoa  facilita a formação de massa magra. E, quanto mais massa magra, maior a queima de gordura. Nela, o mesmíssimo amido resistente evita o estoque das células gordurosas. Ou seja, o peso despenca.

Fonte: Saúde Abril

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Café faz mal a saúde?



Quando se afirma que o café é a bebida mais popular em território verde-amarelo, acredite, não é mera força de expressão. Na última Pesquisa de Orçamentos Familiares divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi constatado que o brasileiro toma de 4 a 5 xícaras todos os dias, o que leva o líquido à base do fruto do cafeeiro a liderar a lista que avalia a média de consumo per capita de vários alimentos.

Só para ter uma ideia, o feijão e o arroz, outros itens comuns à nossa mesa, ficaram em segundo e terceiro lugar, respectivamente. No resto do mundo, o consumo também surpreende. Enquanto aqui cada pessoa ingere cerca de 6 quilos do grão por ano, em países nórdicos, como Finlândia, Noruega e Dinamarca, esse número chega aos 13 quilos anuais.

Aqueles que cultivam esse hábito mandam para dentro do organismo uma série de substâncias. Entre elas sobressai a cafeína, célebre por sua ação estimulante. Mas o que aparece em maior quantidade no pequeno grão são os ácidos clorogênicos, compostos antioxidantes. A xícara ainda concentra vitamina B3 e minerais como potássio, manganês e ferro. Tal combinação vem à tona constantemente nos laboratórios de cientistas planeta afora. No universo das pipetas e buretas, ela não é uma unanimidade. "Porém, a maioria dos estudos confirma seus benefícios", diz Adriana Farah, cientista do Núcleo de Pesquisa em Café Professor Luiz Carlos Trugo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Fato é que o pretinho básico de todas as manhãs segue gerando contradições — as mais curiosas você conhece abaixo.

Na mira da ciência
Veja outros estudos recentes que avaliaram o impacto da bebida na saúde

Fertilidade
Segundo cientistas do Hospital Universitário Aarhus, na Dinamarca, mais de cinco doses diárias de café reduzem em 50% a chance de sucesso no tratamento de fertilização. "Ainda não há estudos clínicos comprovando o efeito", avalia Adriana Farah. "Mas alguns trabalhos relacionam um alto consumo de cafeína, como acontece nos países nórdicos, à malformação fetal", completa.

Câncer de pele
Depois de acompanhar mais de 110 mil pessoas por 20 anos, pesquisadores da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, descobriram que o café está inversamente associado ao tipo mais comum de tumor de pele. "Qualquer alimento antioxidante, caso do café, pode auxiliar na prevenção. Mas é cedo para indicá-lo com essa finalidade", analisa a dermatologista Flávia Addor, da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Expectativa de vida
Uma investigação do Instituto Nacional do Câncer, nos Estados Unidos, mostra que beber de 3 a 4 xícaras faz você viver mais — o ganho na expectativa de vida é de 10% para homens e 13% para mulheres. "O resultado não surpreende. Afinal, o café é uma das maiores fontes de antioxidantes na dieta", ressalta Adriana Farah.

O café proporciona benefícios ao bebermos de 3 a 4 xícaras diárias

Problemas no coração
As pesquisas que se dedicaram a analisar a relação entre o café e a incidência de insuficiência cardíaca — condição em que o coração não consegue bombear quantidade suficiente de sangue para o corpo — sempre geraram dados discrepantes. Intrigada, a pesquisadora Elizabeth Mostofsky, da Escola de Saúde Pública da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, decidiu conduzir uma revisão sobre o tema. Nela, foram avaliados mais de 140 mil indivíduos, dos quais 6 522 mil tiveram o mal. “Percebemos que quatro doses diárias de café diminuíram em até 11% o risco de ter o problema”, conta a cientista. Os compostos bioativos da bebida — o destaque vai para os antioxidantes — provavelmente estão por trás da benesse. “Ao afastar o diabete tipo 2, eles também protegeriam contra essa doença cardíaca”, raciocina. Já o consumo além da conta deixou o coração na corda bamba. E não é só o excesso que abala o peito. Está comprovado que duas substâncias presentes no grão, o cafestol e o kahweol, são capazes de elevar os níveis de colesterol no sangue, quadro que pode ser o pontapé inicial para várias complicações cardiovasculares. “Mas, quando se usa o filtro de papel ou o coador de pano para preparar o café, consegue-se reter boa parte dessas substâncias”, ensina Rosana Perim, gerente de nutrição do Hospital do Coração, na capital paulista. Dilema resolvido.

Tremores do parkinson
Quantas vezes você já ouviu alguém alegar que está mais acelerado porque bebeu café? Isso acontece por causa da cafeína. “A exposição à substância gera estímulos cerebrais, especialmente nas áreas que controlam as atividades motoras e o sono”, explica a nutricionista Camila Leonel, da Universidade Federal de São Paulo. Para um paciente com Parkinson, doença caracterizada por tremores no corpo, é de supor que a cafeína piore o quadro, certo? Errado. Em estudo realizado no Instituto de Pesquisa da Universidade McGill, no Canadá, observou-se que ela ameniza o sintoma. Para chegar ao achado, os cientistas acompanharam 61 pacientes. Enquanto uma parte recebeu placebo, uma pílula inócua, a outra ganhou uma cápsula com 100 miligramas de cafeína duas vezes ao dia, por três semanas. Nos 21 dias seguintes, o valor passou para 200 miligramas — dose encontrada em cerca de 2 xícaras de café.

“A melhora motora entre aqueles que ingeriram a substância foi semelhante à de remédios indicados na fase inicial da doença”, comenta o neurologista Renato Puppi, coordenador da Associação Paranaense dos Portadores de Parkinsonismo, em Curitiba, e um dos autores do trabalho. “O efeito parece contraditório, mas a bebida só causa agitação em pessoas que não estão acostumadas a consumi-la ou que exageram”, pondera. Na dose adequada, a cafeína contribuiria para o funcionamento da dopamina — e é a falta desse neurotransmissor que abre as portas para o Parkinson.

Alucinações
Conhecido por incitar a atenção, deixando-nos mais preparados para cumprir as tarefas do dia a dia, o café ganhou a inusitada fama de alucinógeno na Universidade La Trobe, na Austrália. Isso aconteceu depois que os estudiosos recrutaram 92 voluntários e os submeteram a altos ou baixos níveis de estresse e consumo de cafeína. Depois, eles foram orientados a escutar uma mistura de sons e avisar cada vez que ouvissem determinada música. Detalhe: a canção nunca foi tocada. Só que as pessoas mais apreensivas ou com bastante cafeína na circulação — o correspondente a mais de cinco doses de café — se mostraram bem propensas a cair na pegadinha. “Alguns estudos relatam que o estresse contribui para a liberação de cortisol, hormônio que favorece experiências alucinatórias.

E isso parece ser potencializado ao ingerir alimentos estimulantes, como o café”, informa a nutricionista Mônica Pinto, da Associação Brasileira das Indústrias de Café, a Abic. “Mas esse efeito só acontece quando se exagera na cafeína”, declara. Para a especialista, é importante evitar o uso desenfreado de qualquer item. “A noz-moscada usada como tempero, por exemplo, não é prejudicial. Mas, se você comer uma inteira, alucinará por dias.” Consumido com moderação, o café só tende a auxiliar na concentração e na capacidade de aprendizagem.


Dor de cabeça
Está aí um tópico que rende pano para mangas. Geralmente, a confusão começa com a dificuldade de estabelecer se a bebida é realmente o estopim da dor de cabeça ou se as pessoas que sentem o incômodo a veem como válvula de escape. “Para esclarecer a dúvida, diminua aos poucos a ingestão de cafeína, até tirá-la da dieta”, recomenda a pesquisadora Adriana Farah, da UFrj. Lembre-se de que alguns chás e refrigerantes também carregam a substância. Daí, se a dor não sumir, procure um médico. Em muitos casos, a cafeína é a salvação. Prova disso é que está na fórmula de analgésicos. “Algumas cefaleias são caracterizadas pela vasodilatação cerebral. Por deixar os vasos mais estreitos, a cafeína pode atuar como coadjuvante no tratamento”, justifica a especialista.

Fonte: SaudeAbril